domingo, 2 de novembro de 2014
Cemitério Santo Amaro
Nesta terra jaz muitos corpos
Vindos de todos lugares
Chegam da mesma forma
Para nunca mais voltar
Vem vestido de caixão
Repletos de cravos ou botões
São colocados nas gavetas
Ou diretamente no chão
Todos vêm acompanhados
De uma grande multidão
Choram muito, só a tristeza!
As lágrimas rolam até o chão
Depois de enterrar o corpo
Retiram-se do lugar
E só dia dois de novembro
Eles voltam para relembrar
Só a tristeza e solidão
De quem viu deitar um no caixão
Que dorme num silêncio profundo
A sete palmos do chão.
Esmael Soares Pereira
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